Primeiro-ministro israelense viaja neste domingo (6) e deve ser recebido na Casa Branca na segunda-feira (7). Entre os temas que pode ser discutidos estão as tarifas impostas pelos EUA ao país, situação de Gaza e a batalha do país contra o Tribunal Penal Internacional. Netanyahu em fevereiro de 2025
Jornal Nacional/ Reprodução
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, viajará neste domingo (6) para os Estados Unidos após receber um convite do presidente americano Donald Trump. Em discussão devem estar as tarifas impostas por Trump, que começaram a valer neste sábado (5), entre outros assuntos.
Netanyahu deve ser recebido na Casa Branca na segunda-feira (7).
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A reunião com Trump também abordará as relações entre Israel e Turquia, o Irã, os esforços de Israel para libertar reféns em Gaza e a batalha do país contra o Tribunal Penal Internacional (TPI).
O TPI emitiu um mandado de prisão contra Netanyahu, alegando sua responsabilidade por crimes de guerra em Gaza.
A visita de Netanyahu a Washington foi inicialmente reportada pelo Axios.
A visita acontece após o anúncio do tarifaço por Donald Trump. Na quinta-feira (3), um dia após a apresentação das tarifas a 185 países, o republicano havia dito que esperava uma visita de seu aliado israelense “em um futuro não muito distante, talvez na próxima semana”.
De acordo com as autoridades israelenses, que falaram sob condição de anonimato, Trump fez o convite surpresa em uma ligação na quinta-feira, quando Netanyahu levantou a questão das tarifas.
Espera-se que Netanyahu tente convencer Trump a retirar a tarifa média de 17% sobre as importações de Israel, segundo a mídia local Axios. Os Estados Unidos são o aliado mais próximo e o maior parceiro comercial individual de Israel.
Grande parte dos produtos que os EUA importam do resto do mundo um aumento tarifário de 10% a partir deste sábado, um número que aumentará ainda mais para alguns países, incluindo Israel, a partir de 9 de abril.
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Um funcionário do Ministério das Finanças de Israel disse na quinta-feira que a última medida tarifária de Trump pode afetar as exportações israelenses de máquinas e equipamentos médicos.
Israel já havia decidido, na terça-feira (1º), eliminar suas tarifas remanescentes sobre importações dos EUA. Os dois países assinaram um acordo de livre-comércio há 40 anos, e cerca de 98% dos produtos americanos já entram sem taxação.
Como as tarifas recíprocas de Trump foram calculadas?