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Equador reforça segurança após identificar possível plano para assassinar presidente Noboa

Relatório das Forças Armadas diz que, depois da reeleição na semana passada, assassinos de aluguel do México e de outros países começaram a se deslocar ao Equador para atentado. Presidente do Equador, Daniel Noboa, discursa durante comício, em Quito
Karen Toro/Reuters
O governo do Equador afirmou neste sábado (19) que está em “alerta máximo” depois que o serviço de inteligência do país identificou um possível plano para assassinar o presidente Daniel Noboa, reeleito na semana passada.
De acordo com a AFP, um relatório do Comando Conjunto das Forças Armadas aponta que, após a reeleição de Noboa, “começaram os deslocamentos de assassinos de aluguel do México e outros países para o Equador, com a finalidade de realizar atentados terroristas contra o Presidente da República” e seus funcionários mais próximos.
Horas depois da divulgação do documento militar nas redes sociais, o Ministério do Governo do Equador publicou um comunicado, dizendo que “todos os protocolos de segurança foram ativados, e as Forças Armadas, a Polícia Nacional e os órgãos de inteligência estão atuando de forma articulada para neutralizar qualquer ameaça”.
A mensagem também repudiou “qualquer tentativa de atentar contra a vida do senhor Presidente da República” e disse ser “deplorável que estruturas criminosas, em conluio com setores políticos derrotados nas urnas, pretendam impor o caos por meio da violência, do medo e do terror”. (leia o comunicado na íntegra abaixo)
Daniel Noboa venceu as eleições presidenciais do Equador no último domingo (13), para cumprir um segundo mandato até 2029. Ele derrotou em segundo turno a esquerdista Luisa González, que não reconhece a derrota.
“Recuso-me a acreditar que um povo preferiria mentiras em vez da verdade, violência em vez de paz e unidade,” disse Gonzalez. “Vamos exigir uma recontagem e que abram as urnas.”
O presidente Gustavo Petro, da Colômbia, e Claudia Sheinbaum, no México, também não reconhecem a vitória de Noboa por causa das denúncias de fraude de González, mas as acusações foram descartadas por observadores da União Europeia e da Organização dos Estados Americanos.
Antes considerado um símbolo de paz em uma região conflituosa, o Equador atualmente é cenário de uma guerra territorial entre narcotraficantes e grupos mafiosos internacionais.
Noboa, que em 2024 declarou o país em conflito armado interno, busca enfrentar a violência criminosa com uma política de linha dura para a qual busca o apoio de países aliados.
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Leia o comunicado do governo do Equador na íntegra
“A vingança dos maus perdedores”
Diante de informações de inteligência que alertam sobre a preparação de um magnicídio, ataques terroristas e agitação nas ruas por meio de manifestações violentas, o Ministério do Governo adverte à população e ao país o seguinte:
Condenamos e repudiamos energicamente qualquer tentativa de atentar contra a vida do senhor Presidente da República, das autoridades do Estado e de funcionários públicos. É deplorável que estruturas criminosas, em conluio com setores políticos derrotados nas urnas, pretendam impor o caos por meio da violência, do medo e do terror.
Essas ações não buscam apenas desestabilizar o Governo, mas também violar a democracia, a soberania, a paz do Equador e o Estado de Direito. Responderemos com toda a força; elas colocarão à prova nossa determinação. Que não se esqueçam: prevalecemos e prevaleceremos. Com fé em Deus e com a força do Estado, vamos colocar de joelhos cada criminoso.
O Estado está em alerta máximo. Todos os protocolos de segurança foram ativados, e as Forças Armadas, a Polícia Nacional e os órgãos de inteligência estão atuando de forma articulada para neutralizar qualquer ameaça.
Eles espalham a morte. Nós cuidamos da vida, da democracia e da liberdade.

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