Atende News

Você Informado Sempre!

Variedades

Mesmo sob ameças de sanções internacionais, Israel continua com ataques em Gaza e mata 60

Ofensiva foi registrada em diferentes partes do território. Em declaração conjunta nesta segunda (19), França, Canadá e Reino Unido pressionaram Netanyahu a acabar com suas suas ‘ações escandalosas’. Tenda onde vivia família de dez pessoas mortas em um bombardeio de Israel, na Cidade de Gaza, em de abril de 2025.
Jehad Alshrafi/ AP
As forças militares de Israel promoveram um novo ataque à Faixa de Gaza e mataram ao menos 60 pessoas nesta terça-feira (20), segundo o Ministério da Saúde palestino controlado pelo grupo terrorista Hamas.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
Segundo o grupo, dois ataques no norte de Gaza atingiram uma casa de família e uma escola transformada em abrigo, matando pelo menos 22 pessoas — mais da metade delas mulheres e crianças.
Um ataque na cidade central de Deir al-Balah matou 13 pessoas, e outro no campo de refugiados densamente povoado de Nuseirat matou 15, segundo o Hospital Mártires de Al-Aqsa.
Dois ataques na cidade de Khan Younis, no sul, mataram 10 pessoas, de acordo com o Hospital Nasser.
Nesta segunda (19), os líderes da França, Canadá e Reino Unido pediram a Israel o fim de suas “ações escandalosas” no território e prometeram responder com “medidas concretas” caso a ofensiva militar não seja interrompida.
Eles também reforçaram a pressão para que o governo israelense permita a entrada de ajuda humanitária no território. Nesta segunda, pela primeira vez em mais de dois meses, Israel permitiu a entrada de caminhões, mas a ONU considera a quantidade insuficiente.
Exército israelense mostra tropas em nova operação terrestre em Gaza
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer
Leon Neal/Pool via REUTERS
Ameaças de sanções internacionais
Os três líderes prometem que não ficarão “de braços cruzados” enquanto o governo do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, “continua com essas ações escandalosas”.
“Israel sofreu um atentado atroz em 7 de outubro. Sempre apoiamos o direito de Israel de defender os israelenses contra o terrorismo, mas esta escalada é totalmente desproporcional. Se Israel não puser fim à nova ofensiva militar nem interromper suas restrições à ajuda humanitária, adotaremos outras medidas concretas em resposta”, disseram os líderes, sem informar quais seriam essas ações.
Sobre a conferência prevista para 18 de junho em Nova York sobre a solução de dois Estados, prometem “trabalhar com a Autoridade Palestina, os parceiros regionais, Israel e Estados Unidos para alcançar um consenso sobre as disposições para o futuro de Gaza, baseado no plano árabe”.
“Estamos decididos a reconhecer um Estado palestino como contribuição para a realização de uma solução de dois Estados, e estamos dispostos a trabalhar com outros para tal fim”, acrescentaram os líderes da França, Canadá e Reino Unido.
Israel busca tomar o controle deste território palestino para derrotar o grupo terrorista Hamas, que atacou o solo israelense em 7 de outubro de 2023. O atentado deixou 1.218 mortos e 251 pessoas foram sequestradas, de acordo com uma contagem baseada em dados oficiais israelenses.
Dos reféns levados para Gaza, 57 continuam cativos, embora 34 tenham sido declarados mortos pelo exército israelense.
Segundo o último relatório do ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, a ofensiva israelense já deixou mais de 53.486 mortos no território, número considerado confiável pela ONU.

LEAVE A RESPONSE

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *