Mochileira, publicitária e de Niterói: quem é a brasileira que caiu em trilha na Indonésia
Juliana Marins, de 26 anos, caiu durante uma trilha ao vulcão Rinjani. Jovem Juliana Marins, 26 anos, caiu em trilha na Indonésia
Redes sociais
A jovem que caiu durante uma trilha ao vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia, é de Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, e estava fazendo um mochilão na Ásia desde fevereiro.
Juliana Marins, de 26 anos, já tinha passado pelas Filipinas, Vietnã e Tailândia e compartilhava seus registros em uma rede social.
A jovem é formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e se apresenta profissionalmente como dançarina de pole dance.
Juliana sofreu uma queda enquanto estava na trilha ao vulcão Rinjani e despencou de uma altura de 300 metros. Ela aguardou por mais de 16 horas até que uma equipe de montanhistas chegasse até o local da queda e levasse comida.
O resgate deve ser retomado apenas pela manhã. A equipe chegou até Juliana pouco antes das 22h no horário local – 10 horas a mais que o horário de Brasília.
Jovem Juliana Marins, 26 anos, caiu em trilha na Indonésia
Redes sociais
✅Siga o canal do g1 Rio no WhatsApp e receba as notícias do Grande Rio direto no seu celular.
Família soube de acidente pelas redes sociais
Mariana explicou que ficou sabendo do ocorrido por meio das redes sociais.
“Ela está sem acesso ao celular porque o pacote de internet que ela contratou não pega lá”, explica. “Eu fiquei sabendo através do instagram”.
Segundo Mariana, um outro grupo que passou pelo local cerca de três horas depois da queda encontrou os turistas aguardando o resgate na trilha e fez imagens da jovem com a ajuda de um drone.
Em um vídeo enviado à família de Juliana, é possível ouvir o grupo de turistas. (Veja vídeo abaixo).
“Ela parece muito assustada”, diz um integrante, em inglês.
Grupo de turistas filma brasileira caída em trilha na Indonésia
Espera por resgate
Segundo relatos do grupo no local, Juliana está muito debilitada e não consegue se mexer. Por volta das 4h, no horário de Brasília, parte da equipe de resgate chegou ao local, mas o responsável por descer e resgatar Juliana não tem previsão de aparecer, conta Mariana.
“Eu pedi para o grupo continuar falando com ela para mantê-la acordada”, relata. “Eles disseram que a única coisa que ouviram foi um ‘help’ com uma voz muito trêmula”.
Imagem mostra distância da queda de brasileira na Indonésia
Arquuivo pessoal
A família de Juliana acionou a embaixada brasileira em Jacarta, que está intermediando o contato com a empresa responsável pelo passeio.
“A gente tentou contato com eles [a empresa], mas o inglês era muito ruim”, relata Mariana. “A embaixada disse que não consegue mandar o resgate, mas que está tentando contato com a agência”.
Ainda segundo Mariana, desde as 2h, no horário de brasília, uma nuvem grande apareceu no local, o que dificulta que o grupo de turistas veja Juliana. (Veja imagem abaixo).
Juliana é publicitária e está em um mochilão pela Ásia sem conhecidos. Segundo a família, ela já passou pelas
Brasileira caí durante trilha na Indonésia e aguarda horas por resgate
Arquivo pessoal